Após 20 dias de uma megaoperação, com mais de 270 policiais, Lázaro Barbosa, de 32 anos, foi morto após ser baleado nesta segunda-feira (28), em Goiás.
Policiais comemoraram a prisão. Condenado por assassinatos e estupros, o fugitivo da Justiça era procurado por uma série de crimes na Bahia e em Goiás. Ele também é acusado da morte de quatro pessoas de uma família em Ceilândia, no Distrito Federal, e de um caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Goiás.
"Acabo de receber neste momento uma informação de todas as equipes que estão na região de Cocalzinho que o Lázaro foi preso", disse o governador Ronaldo Caiado.
"Como eu disse, era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do País, capturasse o assassino Lázaro Barbosa. Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente! Goiás não é Disneylândia de bandido", completou o governador.
As buscas começaram no dia 9 de junho, após o crime no DF. Na fuga, Lázaro roubou um carro e foi para a cidade de Cocalzinho de Goiás, a 80 km de distância. Desde então, foi perseguido pela força-tarefa policial pelas matas da região.
Drones, helicópteros, rádios comunicadores e até um caminhão com uma plataforma de observação elevada de videomonitoramento ajudaram nas operações.
Cães farejadores também atuaram na caçada a Lázaro. A cadela Cristal, que ajudou nas buscas em Brumadinho (MG), estava entre eles. Um dos animais, o pastor alemão Sauke, se machucou em uma pedra dentro de um rio.
Durante a perseguição, Lázaro invadiu ao menos 11 fazendas, trocou tiros e baleou moradores, dois policiais militares e um oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), segundo informações da força-tarefa.
Ele também fez uma família refém em uma das fazendas - o casal e uma adolescente de 16 anos. Durante o sequestro, o criminoso exigiu que todos andassem em um córrego para não deixar rastros.
Durante as buscas, os policiais encontraram ainda um carro queimado e alguns objetos, como um lençol usado e um serrote. Todos os itens seguiram para a perícia.
Fonte: G1
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