Os manifestantes que cobram um posicionamento do Governo Federal quanto o aumento abusivo do preço do óleo diesel e o baixo valor do frete, confirmaram a reportagem do Site Mutum Noticias que a partir desta sexta-feira (20) ocorrerá um bloqueio de 48 horas podendo esse prazo ser ampliado caso a categoria não tiver suas reivindicações atendidos.
Em Nova Mutum o bloqueio acontece no entroncamento da BR 163 com a MT 249, a paralisação entra hoje no seu terceiro dia. Segundo Alessandro Pivetta, um dos organizadores do manifesto o acordo é que somente passarão carros de passeio, ônibus, ambulâncias e cargas vivas.
Já em Lucas do Rio Verde os manifestantes seguem com os mesmos moldes do procedimento adotado em Nova Mutum.
A paralisação inicial de 48 horas será seguida por caminhoneiros e empresários do setor em Sorriso e Sinop. A categoria espera que outras cidades possam aderir ao movimento que visa chamar a atenção dos governantes quanto ao descaso que o setor passa.
O deputado Dilmar Dalbosco (DEM), propôs a criação de um grupo técnico para discutir a carga tributária em Mato Grosso, já que os manifestantes também cobram a redução do ICMS cobrado no óleo diesel no estado. A proposta de Dalbosco reduz de 17% para 12% a alíquota cobrada pelo governo do estado.
A categoria reclama que as grandes empresas que ditam as regras do mercado não cumprem a legislação, e culpam as tradings de serem co-responsáveis pelo caos. Um caminhoneiro explicou que o frete entre Nova Mutum e Rondonópolis já chegou a custar R$ 92,00 a tonelada e nos últimos o preço despencou e o valor que está sendo praticado é R$ 65,00 a tonelada, “Como que trabalhamos dessa maneira? Esse valor que estão pagando atualmente era pago há sete anos, não temos mais condições de trabalhar, é frete baixo, governo federal aumentando o diesel, chegamos ao ponto que se não houver mudanças teremos que mudar de profissão”, desabafa.
A pauta de reivindicações dos motoristas é composta por: Aumento “abusivo” do preço do óleo diesel, baixas tarifas de frete praticadas na safra atual, redução da alíquota do ICMS incidente sobre o preço do óleo diesel, entre outras.
Os caminhoneiros também vão pedir ao Governo do estado que intervenha junto as tradings e empresas agenciadoras que estão estabelecendo o preço do frete abaixo do previsto na Portaria nº 244/2014 instituída pela Sefaz/MT. Os organizadores cobram que o estado aplique sansões as empresas que não cumprirem a legislação em vigor.
Fonte: Mutum Notícias
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