O Hospital Universitário Júlio Muller, em Cuiabá, abriu uma sindicância para apurar a morte de uma paciente ocorrida no último sábado (23), três dias após ter passado pela retirada da vesícula biliar na unidade. Durante o procedimento, houve uma queda de energia no setor cirúrgico, o que obrigou a equipe médica a seguir a operação, que era feita por vídeo, no modo convencional.
A reportagem entrou em contato com a família da paciente Severiana da Silva, de 52 anos, mas ninguém quis comentar o assunto.
Severiana foi internada no dia 19 de abril e passou pela cirurgia no dia seguinte. Durante o procedimento, a queda de um disjuntor no hospital fez com que parte do prédio ficasse sem energia elétrica durante 20 minutos, tempo que o eletricista de plantão levou para detectar o foco do problema.
Depois da cirurgia, Severiana foi levada para a enfermaria, mas como o quadro de saúde dela piorou, foi internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde morreu na manhã de sábado (23). O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal para que seja apurado o que provocou a morte da paciente.
O hospital agora investiga a conduta dos médicos no caso, por meio da Comissão de Ética Médica, e abriu sindicância para investigar os detalhes do corrido, inclusive os problemas de infraestrutura. Em relação à queda de energia, o HUJM disse que o gerador do prédio não foi acionado porque não houve falta de energia na rede externa.
Segundo o HUJM, a conversão da cirurgia por vídeo para o método convencional "não é um procedimento excepcional" e que a adoção da mudança ocorre sempre que necessário. Ainda conforme o hospital, Severiana tinha outras doenças "importantes" e que a opção pela cirurgia foi feita porque ela estava tendo crises repetidas de dores abdominais.
Fonte: G1 MT
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