A sede da Assembleia Legislativa amanheceu esta quarta-feira 23 com más notícias e em suspense. Agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE), sob determinação da Vara de Combate ao Crime Organizado, foram na residência de dois empresários e 22 servidores, para cumprir 22 mandados de prisão temporária, busca e apreensão e condução coercitiva. Um assessor de2 gabinete , Odenilto Gonçalves Carvalhoconseguiu fugir.. É a Operação Metástase, que inclui 80 homens, entre agntes e delegados e o Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.
A operação Metástase resultado do comparilhamento de informações entre o Ministério Público Estadual e a Polícia Federal por meio da operação Ararath. Segundo o coordenador do Gaeco, Marco Aurélio de Castro, a suspeita é que a fraude tenha desviado R$ 2 milhões no período de 2011 a 2014. Conforme informações do MPE os servidores realizava comprar fictícias de marmitas e materiais gráfico. Ainda conforme Marco Aurélio, o objetivo é identificar os líderes da fraude e o destino dos recursos
De acordo com informações preliminares, a polícia busca provas de "prática dos crimes de constituição de organização criminosa, peculato e falsidade documental” que teriam sido praticados na sede do poder legislativo de Mato Grosso. O caso investigado seria o da verba de suprimentos. A investigação aponta esquema de fraudes de R$ 63 milhões na aquisição de materiais de escritório e papelaria, materiais que são fornecidos pelo almoxarifado do parlamento.
Os servidores de gabinete e da mesa diretora que estão envolvidos no caso são suspeitos de usar "notas fiscais de empresas de fachada" para justificar os gastos mensais da verba. Cada deputado tinha direito a receber mensalmente R$ 4 mil para gastos gerais e compras específicas de produtos como papel higiênico, copos, papel e café. Nenhum dos ex-deputados tiveram mandado de prisão ou busca decretados pela juíza Selma Rosane Santos Arruda.
Todos os mandatos de prisão são temporários, válidos por cinco dias, podendo ser prorrogados ou não. A maior parte dos presos eram lotados na assembleia no período em que José Riva (PSD) era presidente da casa. Outros fazem parte atualmente do gabinete da deputada Janaina Riva, como é o caso de José Paulo Fernandes de Oliveira que trabalha como assessor parlamentar de Janaina, mas que na legislatura passada trabalhava para o pai da deputada, o ex-deputado José Riva.
Entre os envolvidos está também o servidor de carreira Geraldo Lauro que atuava na Comissão de Licitação da ALMT. Geraldo esteve entre as testemunhas de defesa de José Riva esta ano, por conta da Operação Imperador que levou à prisão do ex-deputado.
O Ministério Público Estadual assim como as forças policiais ainda não deram mais informações. Segundo informações do MPE os depoimentos das pessoas detidas na operação Metástase serão coletados ao longo do dia de hoje e também nos próximo dias.
Na sede do Gaeco que fica atrás da sede do Ministério Público Estadual é intensa a movimentação de pessoas . Dezenas de policiais militares, principalmente do Bope, encontram-se no local.
Ao menos seis pessoas já prestam depoimento aos promotores do Gaeco. Todos os servidores envolvidos, atualmente ,estavam lotados nos gabinetes dos deputados Janaína Riva, Gilmar Fabris e eram oriundos do gabinete da presidência na gestão de José Geraaldo Riva.
Fonte: Top News
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