A presidente Dilma Rouseff encaminhou, na segunda-feira (9), uma mensagem ao Congresso Nacional propondo a criação da Universidade Federal do Cerrado (UFCer), em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o projeto deve tramitar no Legislativo, como projeto de lei.
Para que o projeto saia do papel, a proposta deve ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A mensagem foi assinada em uma cerimônia no Palácio do Planalto, no Distrito Federal.
Ainda de acordo com o MEC, o projeto de lei irá propor a construção de outras quatro novas universidades federais nos municípios de Catalão e Jataí, em Goiás, Delta do Parnaíba, no Piauí, e Araguaiana, em Tocantins.
Quando anunciou o projeto de criação das novas universidades, Dilma afirmou que as instituições vão ajudar a interiorizar o ensino no país. "Essas cinco universidades completam imenso esforço que fizemos para interiorizar universidades no nosso país. Isso é importante, faz parte de algo fundamental, que é democratizar o acesso à universidade pública no Brasil", disse.
A criação de uma nova universidade federal no estado representa o recebimento de mais investimentos em pesquisa, extensão e ensino. Ao invés de dividir recursos com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a UFCer deve receber a própria verba. De acordo com a coordenadora do movimento de expansão, Andrea Luciana dos Santos, a emancipação deve acelerar o progresso da universidade.
Segundo o reitor do campus da UFMT em Rondonópolis, Jarvert Melo, foram mais de 10 anos tentando instalar uma universidade na cidade. "Já elaboramos vários projetos para criar uma universidade aqui em Rondonópolis. Foram cerca de 10 anos refazendo propostas e, no ano passado, criamos um novo projeto com modificações e enviamos para o MEC", afirmou.
A expectativa dos representantes do projeto da UFCer é de que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já receba inscrições para vagas da nova universidade em 2017. O processo de emancipação do campus de Rondonópolis da UFMT dura dez anos e, só em 2015, recebeu o aval do MEC.
Fonte: G1 MT
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