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Com prejuízo de R$ 4 milhões, cinco cidades de MT decretam emergência

Conforme Defesa Civil, mais de 9 mil moradores foram atingidos no estado

MATO GROSSO | 20/05/2015 - 08:01:21

Transporte escolar ficou comprometido em Juruena

Cinco cidades mato-grossenses decretaram situação de emergência devido aos temporais que atingem o estado desde o mês de março. O prejuízo estimado nos municípios por conta dos estragos provocados pelas chuvas é acima de R$ 4 milhões e, segundo a Defesa Civil, mais de 9 mil pessoas já foram afetadas em Mato Grosso.

Os municípios em situação de emergência são Novo São Joaquim, Novo Santo Antônio, Barra do Bugres, Poconé e Juruena. Dois deles já tiveram os decretos municipais homologados pelo governo e três ainda estão em fase de homologação, cuja vigência é de 180 dias a partir da data de publicação no Diário Oficial.

O superintendente da Defesa Civil de Mato Grosso, coronel Abadio José da Cunha Júnior, equipes percorreram as regiões norte e nordeste do estado e fizeram um levantamento da situação. Foram realizadas vistorias em 18 cidades prejudicadas pelas chuvas. “Mas cinco delas sofreram mais com a intensidade das chuvas e tiveram a necessidade de decretar situação de emergência”, declarou.

Ele ressaltou que os principais problemas nas regiões apontados durante o monitoramento são quedas de pontes, o que provocou isolamento de comunidades, atoleiros, e trechos de estradas que cederam, dificultando a trafegabilidade. “Os relatórios foram encaminhados para o governo do estado, que tem auxiliado as prefeituras municipais em obras de reparos, de infraestrutura, reconstrução de pontes e liberação de estradas”, pontuou.

Os relatórios deverão ser encaminhados para o governo federal, que após análise, poderá liberar recursos para ajudar na reconstrução.

 

Ponte caiu na última quarta-feira após temporal

 

Ilhados
A cidade de Novo Santo Antônio, a 1.063 km de Cuiabá, foi o primeiro a decretar situação de emergência pelo prefeito Antônio Eduardo Penno. As intensas chuvas encheram os riachos e varjões, como são conhecidas as planícies alagáveis, o que deixou a cidade ilhada. Novo Santo Antônio está localizado na região Norte Araguaia, às margens do Rio das Mortes.

As aulas na zona rural foram suspensas por não haver condições para o transporte escolar e a situação atingiu mais de 1,3 mil famílias. Depois, Barra do Bugres, distante 169 km de Cuiabá, região pantaneira, também teve o decreto homologado no Diário Oficial. O secretário de Planejamento, Rogenir Favetti, disse que os prejuízos causados pela chuva na cidade já ultrapassam R$ 2 milhões e aponta também danos em trechos de rodovias estaduais.

Mais de 300 famílias foram atingidas pela cheia da Bacia do Rio Paraguai, sendo que 165 ficam em quatro comunidades locais, 120 em aldeias indígenas, 25 em áreas ribeirinhas e 25 na região urbana. As chuvas deixaram comunidades inteiras ilhadas e comunidades ribeirinhas em risco por conta das cheias dos rios. Estradas vicinais também ficaram inundadas.

A prefeita de Poconé, a 104 km de Cuiabá, Nilce Mary Leite, também decretou situação de emergência devido à queda de uma ponte na Rodovia Transpantaneira, a MT-060, que liga a cidade de Poconé à localidade de Porto Jofre. A ponte desabou há quase duas semanas quando um caminhão carregado com terra passava pelo local. O veículo ficou pendurado na cabeceira da ponte. A rodovia, que é a única via de acesso ao Pantanal mato-grossense, está interditada.

Após a queda de três pontes, o prefeito de Juruena, Cicílio Neto, decretou situação emergência no município, distante 893 km. O fato deixou comunidades, localizadas na zona rural, isoladas e provocou enchentes em outros pontos da cidade, o que teria atingido mais de 7,2 mil famílias, segundo a Defesa Civil.

Na última semana, um temporal fez com que duas pontes desabassem na comunidade Samapar e outra na comunidade 13 de Maio. Os rios Piranha e Águas Claras transbordaram, o que provocou alagamento em comunidades vizinhas, sendo registrado ainda erosão de parte da rodovia MT-170. O prefeito disse que os moradores estão com dificuldades para obter alimentos, já que a trafegabilidade ainda está comprometida, como também já há registro de falta de combustíveis.

 


Fonte: G1


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