Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Mato Grosso lidera o ranking nacional das queimadas. Somente nesses 11 dias de período proibitivo o estado registrou 1.530 focos de calor, número 54% maior do que o registrado durante o mesmo período no ano passado, quando 696 focos foram protocolados.
O município de Gaúcha do Norte, cidade a 595 km de Cuiabá, é o líder do ranking com 115 focos de incêndio, o que representa 7,5% do total. Outras 19 cidades, como General Carneiro, Ribeirão Cascalheira, Nova Bandeirantes, Nova Nazaré, Alto Boa Vista, Poxoréu, Cocalinho e Sorriso representam 42% do número geral.
Quanto as queimadas, Mato Grosso registrou 194 ocorrências de queimadas nos 11 primeiros dias do período proibitivo para o uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais. Foram 130 registros de queimadas urbanas e 64 de incêndios florestais. Os três municípios com mais casos são Alta Floresta, Barra do Garças e Cuiabá.
Em todos esses casos, apenas uma pessoa foi presa na cidade de Cláudia. Cerca de 260 bombeiros militares e 50 civis, das brigadas mistas militares estão atuando nas ocorrências.
As cidades onde houve mais ocorrências foram Alta Floresta (29), Barra do Garças (27), Cuiabá (26), Várzea Grande (15), Colíder (10), Chapada dos Guimarães, Nobres e Santo Antônio do Leverger (7) e Lucas do Rio Verde (4).
Ocorrência em Gaúcha do Norte
No último final de semana, um incêndio foi registrado nas proximidades da cidade. O fogo chegou a poucos metros de residências e assustou moradores. Cerca de seis hectares foram queimados.
Período proibitivo
O período proibitivo teve início no dia 15 de julho. As multas para quem desrespeita essa norma dentro das reservas legais podem chegar a R$ 7,5 mil por hectare. Já os proprietários que forem pegos queimando áreas fora da reserva legal podem ser autuados em até R$ 1,5 mil por hectare queimado. Além das multas, os responsáveis podem pegar de seis meses a quatro anos de prisão.
A norma é regulamentada porque prevê justamente o aumento dos focos de calor, que começam a aumentar no mês de julho por causa do tempo seco. A tendência é que essa condição se agrave em agosto e setembro por causa da estiagem, o que coloca em risco a saúde e a segurança da população.
A população pode denunciar queimadas urbanas no número 193, do Corpo de Bombeiros, ou nas secretarias municipais de meio ambiente. Os incêndios nas áreas rurais podem ser denunciados na Sema pelo 0800 647 7363.
De acordo o governo estadual, o investimento entre Corpo de Bombeiro e Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) para combater os incêndios pode chegar a R$ 4 milhões.
Fonte: Redação com informações G1
SELECT * FROM mega_noticias WHERE status > '1' and publicacao <= '2024-12-06 00:19:43' and cat='30' and cod_mega!='2861' ORDER BY publicacao DESC limit 4