Em 1991, a Organização Mundial de Saúde (OMS), juntamente com o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), criou a campanha Agosto Dourado, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a necessidade e importância da amamentação até os seis meses de idade. A cor dourada foi escolhida porque o leite materno é um alimento de qualidade ouro para bebês e crianças.
O tema deste ano é “Apoiar a amamentação para um planeta mais saudável”, isso porque o leite materno é o alimento mais natural, seguro e renovável que existe.
O Agosto Dourado é um movimento que existe para alertar não só as mães, mas toda a população sobre os benefícios que a amamentação gera para mãe, bebê e, consequentemente, família. O ato de amamentar significa alimentar/nutrir o bebê, protegê-lo de doenças, amá-lo e dar carinho. Devido a isso, a amamentação não deve e nem pode nunca ser criticada ou censurada.
Além dos benefícios diretos para mãe e bebê, estimular a amamentação corrobora para a doação de leite a bancos de leite, o que ajuda muito outras famílias, sobretudo as que têm bebês que nascem prematuros.
O leite materno é um alimento completo. Ele contém água, gorduras, proteínas, vitaminas e açúcares de que o bebê precisa para se desenvolver bem e crescer de forma saudável, além de anticorpos que protegem principalmente de infecções gastrointestinais e desnutrição.
Estudos científicos já comprovaram que o recém-nascido que recebe o leite materno em até uma hora após o nascimento está mais protegido contra infecções e, por isso, tem menos chances de mortalidade neonatal, uma vez que o colostro (primeiro leite que o bebê mama) é considerado a primeira vacina do bebê. Essa também é uma prática que aumenta a chance de sucesso na amamentação e colabora para o firmamento de um vínculo entre mãe e bebê.
Devido a todas as suas propriedades, o leite materno deve ser o alimento exclusivo de bebês de até seis meses de idade e, depois da introdução alimentar, até dois anos ou mais, segundo recomendações da OMS. Além dos benefícios nutricionais, esse é um alimento de fácil digestão, que se mantém na temperatura ideal e não tem custo como o da fórmula, por exemplo. O ato de mamar ainda ajuda no desenvolvimento da arcada dentária, da fala e da respiração do bebê.
Para as mães, a amamentação contribui para aumentar o vínculo com a criança, diminuir a incidência de depressão pós-parto, ajuda a perder peso e ainda protege contra o câncer de mama e de ovário. Contudo, não podemos nos esquecer que algumas razões impedem algumas mães de amamentar. Sejam elas quais forem, por escolha ou circunstâncias externas, é importante lembrar que essa mulher não se torna menos mãe. Independente da amamentação, ainda é possível desenvolver um forte vínculo entre mãe e bebê, por mais que esse processo ajude.
Fonte: Redação
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