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Mais de 1,7 mil empresas fecharam as portas em 2015 no Mato Grosso

Volume equivale a 1,86% das empresas no Brasil que encerram as atividades ano passado

ECONOMIA | 17/02/2016 - 07:27:46

Mato Grosso registrou em 2015 o fechamento de 1.780 empresas do ramo de comércio de bens, serviços e turismo. O volume equivale a 1,86% das cerca de 95,4 mil empresas no Brasil que encerraram as atividades o ano passado em decorrência à recessão econômica pela qual o país passa. Micro e pequenas empresas foram as mais prejudicas e o volume fechamentos em 2016 pode ser ainda maior, avaliam empresários.

A queda nas vendas em 2015 de 8,2%, até novembro, no comparativo com 2014, somada a dificuldade de obtenção de crédito, além dos altos custos com folha de pagamento e energia elétrica, por exemplo, foram alguns dos fatores que levaram ao fechamento de 1.780 empresas do ramo do comércio em Mato Grosso.

Os números são da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgados recentemente. Segundo a entidade, ao contrário de 2015, em 2014 Mato Grosso havia apresentado um saldo positivo de 1.267 empresas abertas a mais que o volume de fechadas.

“É um reflexo da crise instalada no Brasil, que vem afetando principalmente o setor do comércio. O consumo caiu, o setor está com dificuldade para obter crédito, os custos estão altos. As micros e pequenas empresas são as mais afetadas, pois não possuem fôlego e amparo”, comenta o presidente do Sindicato do Comércio de Tecidos, Confecções e Afins do Estado de Mato Grosso (Sincotec-MT), Roberto Peron. 

Se 2015 não foi um ano muito bom, os indicadores econômicos apontam que “2016 será pior”, conforme o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL-Cuiabá), Paulo Gasparoto. “Se não bastasse a queda no consumo, o setor varejista enfrenta ainda aumento de impostos e energia elétrica. Quanto menos emprego gerado no país menor é a renda, menor é a venda e menor é a produção na indústria. Mato Grosso está na esteira do Brasil”. 

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Hermes Martins da Cunha, destaca que a queda de 9,7% dos estabelecimentos em Mato Grosso é inferior aos 13,4% constatados em média no país em 2015, como apresentado pela CNC. Martins da Cunha afirma que o resultado menor que a média nacional se deve em função da economia mato-grossense estar "muito ligada" ao agronegócio. “Outro fator que temos que levar em conta é que os empresários do segmento do comercio de bens, serviços e turismo, em nosso estado, são empreendedores e de ações de vanguarda, que não esperam acontecer e buscam alternativas”.


Decreto 380 pode piorar

Segundo Gasparoto, a situação pode piorar com o Decreto nº 380/2015, que deveria ter entrado em vigor no dia 1º de janeiro, porém foi prorrogado para 1º de abril. O Decreto diz respeito à forma de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Por mais que o Governo de Mato Grosso garanta que as mudanças não irão implicar em um aumento da carga tributária, a classe empresarial do comércio e indústria teme que o mesmo venha a ocorrer.

"O Decreto 380 vai promover aumento significativo da carga tributária, o que poderá piorar a situação, em especial para as micros e pequenas empresas. O setor não aguenta mais aumento de impostos vindos do governo federal, estadual e prefeituras. A cada dia que passa estamos vendo um país mais fragilizado", afirma Gasparoto.

Brasil

Conforme a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Brasil em 2015 atravessou o seu pior momento em vendas dos últimos 15 anos. O país registrou o ano passado o fechamento líquido de 95,4 estabelecimentos com vínculos empregatícios. O resultado correspondeu a uma retração de 13,4% nos estabelecimentos comerciais que empregam ao menos um funcionário. 

Os dados apresentados pela CNC são com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O levantamento revela que no país, apesar do recuo de 1,6% nas vendas em 2014, o setor havia contabilizado a abertura líquida de 11,4 mil lojas. 

A CNC revela que todos os segmentos do varejo apresentaram quedas no número de informantes de movimentação trabalhistas. O segmento de materiais para a construção liderou com -18,3%, seguido de informática e comunicação com -16,6%, móveis e eletrodomésticos -15%, comércio automotivo -14,9%, vestuário e calçados -14%, papelaria e livraria -14%, comércio varejista -13,4%, artigos de uso pessoal e doméstico -13,2%, combustíveis e lubrificantes -12,4%, hiper e supermercados -11,3% e farmácias e perfumarias -11,2%.


Fonte: Agro Olhar


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