Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu, na segunda-feira (18), um alerta de baixa umidade relativa do ar para grande parte do Brasil.
A previsão é de que, até a noite de quinta-feira (21), Goiás, Tocantins e Piauí, grande parte de Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso, e porções de São Paulo, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas registrem entre 20% e 30% de umidade.
Nesse cenário, considera-se que o estado é de atenção, o que demanda cuidados como evitar exercícios físicos ao ar livre entre o fim da manhã e o início da tarde.
Outras medida importantes, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo), são umidificar o ambiente com toalhas úmidas e bacias com água; permanecer em locais protegidos do sol sempre que possível e ingerir bastante água.
Quando a umidade fica entre 20% e 12%, o estado é de alerta.
Nesses dias, as principais recomendações são não realizar exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h; evitar aglomerações em ambientes fechados; usar soro fisiológico nos olhos e narinas e reforçar a hidratação.
Abaixo de 12% de umidade, o estado é de emergência, quando, além dos cuidados acima, quaisquer atividades ao ar livre entre 10h e 16h, incluindo aulas de educação física, coleta de lixo e entrega de correspondência, devem ser interrompidas.
COMO REDUZIR OS EFEITOS DO TEMPO SECO – O tempo seco causa ardência nos olhos e ressecamento da pele. Também favorece crises alérgicas e o agravamento de doenças respiratórias – sem chuvas, poluentes e outros alérgenos ficam por mais tempo em suspensão no ar.
Para minimizar esses problemas, o principal conselho é manter o corpo hidratado.
Além do consumo de água, os especialistas sugerem a ingestão de água de coco e de isotônicos para a reposição dos sais minerais.
Para aliviar a irritação nas vias aéreas, a recomendação é usar soro fisiológico para lavagem nasal e em inalações.
Esses cuidados devem ser reforçados quando há crianças ou idosos em casa.
O calibre das vias aéreas das crianças é menor e seu sistema imunológico ainda não está plenamente desenvolvido, ao passo que pessoas acima de 60 anos têm imunidade reduzida e maior dificuldade de reconhecer a desidratação.
A pele também merece atenção.
O ideal é evitar banhos com água muito quente e passar hidratante diariamente.
Manter os ambientes bem ventilados, espalhar toalhas molhadas e bacias com água pela casa são outras ações que contribuem para aumentar o conforto.
Fonte: Por Folhapress – São Paulo
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