Deputado estadual e presidente do PP, Ezequiel Fonseca, afirma que faltam poucas reuniões para solidificar aliança com o PDT
Já é dada como certa a aliança do PP ao grupo de oposição do senador e pré-candidato ao governo do Estado, Pedro Taques (PDT). O presidente do diretório regional, deputado estadual Ezequiel Fonseca, afirmou que as conversações estão bem avançadas e que o próximo passo é reunir com os demais partidos que compõem o arco de aliança. “Diálogos (com Taques) estão bem avançados”, afirma Fonseca.
Acontece que uma das reivindicações do PP era indicar uma vaga na chapa majoritária. As conversações giram em torno da vice, ao qual o partido já conta com dois nomes ligados ao agronegócio: o empresário Eraí Maggi – primo do senador licenciado Blairo Maggi – e o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro. O senador pedetista pretende trazer os empresários do ramo ao seu projeto, tendo em vista que o arco da base governista conta com a maioria do setor.
Fonseca ponderou que apesar da aliança estarpraticamente definida, a indicação de cargos e nomes será o tema dos próximos encontros. O objetivo, de acordo com o parlamentar, é para que não ocorram futuros desentendimentos, já que os próprios colegas do grupo de oposição estão “batendo cabeça”, como foi o caso do deputado federal Júlio Campos (DEM) e o presidente do PSB e prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), que protagonizaram troca de farpas por conta da possível aproximação do PR ao grupo e a exigência da vaga ao Senado.
“Os diálogos (com Taques) estão bem avançados e há grandes possibilidades de o PP caminhar com o grupo de oposição. Mas queremos estreitar a relação com todo o arco, com os demais partidos. É delicada essa questão de indicação de nomes, é prematuro dizer que já indicamos (Eraí) Maggi ou Fávaro a vice, porque temos que dialogar primeiro, com todas as legendas que compõem o grupo. Queremos fazer a construção desse projeto, em conjunto com todos, para que não ocorram futuras desavenças”.
Acontece que o senador Jayme Campos (DEM) é candidato à reeleição e o PR pretende lançar ao Senado o presidente do diretório, deputado federal Wellington Fagundes. O namoro com os republicanos também foi duramente criticado pelo fato da legenda contar com sete secretarias de Estado, no governo Silval Barbosa (PMDB).
Já o PP não recebeu críticas, pois a sigla não faz parte da gestão peemedebista desde o ano passado, após desentendimentos com o governador, por conta da indicação do ex-secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues (PP). Ezequiel e o colega parlamentar Antônio Azambuja optaram por ser independentes no Legislativo estadual.
Fonte: Hiper Notícias
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