Um homem de 30 anos foi condenado a cumprir 62 anos e dois meses de prisão por matar uma criança de 4 anos e tentar estuprar a irmã dela, de 11 anos, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. O julgamento começou na manhã de terça-feira (10) e teve o resultado definido após 10 horas de audiência.
O juiz da Primeira Vara Criminal, Wladymir Perri, estabeleceu a pena em regime fechado pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e estupro. “Eu espero que ele pegue a pena máxima, não tem pra onde correr. O que ele fez foi uma maldade muito grande”, pontuou o pai das meninas, Dorisvaldo Rezende. crime ocorreu em abril de 2010 na casa das duas vítimas, que eram primas do acusado.
O réu foi até a residência das crianças e pediu água para a menina de 11 anos, que acabou sendo rendida pelo agressor que tentava violentá-la armado com uma faca.
“O crime que ele cometeu foi muito bárbaro e até mesmo porque ela não tinha como se defender. Foi uma sentença justa. Ele não pode nem ficar em liberdade perante as outras pessoas”, disse Adjane de Souza Rezende, mãe das duas vítimas.
A vítima reagiu, foi agredida e enforcada pelo réu, até que desmaiou. Com isso, o acusado degolou a irmã da primeira vítima, uma criança de apenas 4 anos. A avó e o avô das vítimas ainda se depararam com o réu que fugia do local do crime. O acusado tentou esfaqueá-los antes de conseguir fugir. Policiais conseguiram prender o rapaz ainda na ocasião do crime.
"Quanto a personalidade, não precisa ser nenhum clarividente para concluir que possui uma personalidade voltada ao crime, isso em decorrência das inúmeras ações penais que vem respondendo desde o ano de 2002, quando começou sua saga criminosa e não tão somente por essa circunstância, mas também denotando-se da frieza do acusado, que sequer oportunizou qualquer meio de defesa às vítimas. Os motivos do crime, foram abomináveis, detestáveis, vil, uma vez que ceifou a vida de uma criança por ela ser branca, ou então, porque invejava aquela família", disse o magistrado na decisão.
Conforme a Justiça, o acusado deve voltar para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), na capital mato-grossense, onde já estava preso enquanto aguardava pela audiência.
Fonte: G1 MT
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