Os servidores estaduais do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) entraram em greve a partir desta sexta-feira (28). Eles cobram do governo do estado reestruturação no quadro de servidores, por meio de concurso público, e melhorias na estrutura física do prédio, localizado no Centro Político Administrativo de Cuiabá. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal de Mato Grosso (Sintap-MT), a paralisação deverá seguir por tempo indeterminado.
A assessoria de imprensa da Casa Civil informou que não foi notificada sobre a greve dos servidores. A reportagem tentou, mas não conseguiu contato com a presidente do Intermat, Luciane Bezerra. Atualmente o órgão possui apenas 40 funcionários públicos, de acordo com o Sintap, o que não é suficiente para atender a população.
“Nosso quadro de servidores está defasado. Já estamos pedindo a abertura de um concurso público há muito tempo, pois, muitos servidores vão se aposentar e outros estão em férias. Então está totalmente inviável o efetivo atual”, destaca o diretor-geral do Sintap, Cássio Mesacasa.
Ele diz que muitos processos estão pendentes e espalhados pelas salas do Intermat. O caos ainda é maior, de acordo com ele, por conta da precariedade do prédio, que apresenta infiltração, mofo e fiação elétrica exposta. O diretor lembra que no início deste mês houve problema em um dos canos no local e a água se espalhou pelos corredores. Diversos processos de regularização fundiária que estavam no chão ficaram molhados.
Outra situação apontada pela categoria é quanto ao sistema de informática e computadores. Mesacasa frisa que os computadores são antigos e não suportam os programas que precisam ser usados pelos técnicos diariamente. “Não temos nem condições mínimas para trabalhar. Não lutamos apenas por questões financeiras, mas para melhorar a prestação de serviço para a sociedade. Nossa autarquia é ligada à Casa Civil, mas também não temos autonomia financeira. Já estamos discutindo tudo isso com o estado há 8 meses e nada foi feito”, pontuou ao ressaltar que todas as reivindicações já foram apresentadas ao governo.
Fonte: G1 MT
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