Manifestantes protestaram pelas ruas de Cuiabá, na tarde de quarta-feira (15), contra o projeto de lei da terceirização, em tramitação no Congresso Nacional. Com faixas e cartazes, participaram do protesto, que teve concentração na Praça Alencastro, bancários, professores filiados ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), integrantes da Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CUT-MT), do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
Segundo os organizadores, pelo menos 400 pessoas estiveram na manifestação. Já a Polícia Militar informou que 200 pessoas participaram do ato.
Os manifestantes querem que a votação da proposta seja barrada no Congresso Nacional. Para eles, o projeto representa um retrocesso nas conquistas dos trabalhadores. “Com a aprovação, só ampliarão o lucro de quem já ganha e diminui os direitos dos trabalhadores”, declarou o presidente da CUT-MT, João Luiz Dourado.
O protesto seguiu pelas ruas do centro da capital, com gritos como “Não vai ter PL [projeto de lei]”. Cartazes com as fotos dos seis deputados federais de Mato Grosso que votaram a favor do projeto de lei também foram carregados. São eles: Ezequiel Fonseca (PP), Victorio Galli (PSC), Fábio Garcia (PSP), Adilson Sachetti (PSB), Valtenir Pereira (PROS) e Wilson Leitão (PSDB).
No meio do trajeto os manifestantes pararam em frente à Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL) e vaiaram a instituição, que é a favor do projeto de lei. “A lei só traz perigos às categorias e precariza o trabalho e o trabalhador”, discursou o presidente do Sindicato dos Bancários em Mato Grosso, José Guerra. Para ele, o projeto, que já tinha sido discutido em 2013, foi 'ressuscitado' devido à quantidade de parlamentares empresários que tomaram posse no início deste ano. "Pelo menos 80% deles são donos de empresas e têm interesses pessoais na aprovação desse projeto", avaliou o sindicalista.
Para a representante do Sintep-MT, Marli Keller, o prejuízo para os servidores público será maior. “O projeto de lei vem contra os direitos sociais e do trabalhador. Com o projeto, nós vamos receber 35% a menos e teremos nossos direitos jogados no lixo”, afirmou. Os manifestantes devem ser ir nas ruas novamente no próximo dia 1º de maio para reforçar o protesto.
Fonte: G1 MT
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