A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde divulgou dados referentes ao número de pessoas que estão sendo acompanhadas pelo sistema público de saúde, infectadas pelo vírus HIV. Nos últimos anos os números têm se mostrado estáveis, porém ainda são preocupantes.
De acordo com o coordenador da central de regulação, Jiloir Pelicioli, muitas pessoas, principalmente jovens, ainda não tomam as devidas precauções para evitar a contaminação do vírus.
“Realmente as pessoas deveriam tomar consciência, pois o município oferece mecanismos e meios legais para evitar essa doença, quando diagnosticado essa doença é com certeza um abalo para a pessoa e até mesmo ao parceiro dela e também para os familiares”, comentou.
O município de Lucas do Rio Verde oferece em todos os Postos de Saúde da Família (PSF) preservativos e os testes rápidos para diagnosticar, não só o vírus HIV mas também hepatite e outras doenças sexualmente transmissíveis. Os testes são instantâneos, confiáveis e no mais absoluto sigilo.
Em Lucas do Rio Verde pelo menos 97 pessoas vêm recebendo constante atendimento gratuito, o qual recebem orientações médicos, medicamentos para manter a carga viral baixa e também apoio psicológico. A faixa etária das pessoas contaminadas hoje no município é de 17 a 82 anos, sendo esses divididos em dois grupos: 17 a 30 anos e de 45 a 82 anos, sendo a maioria homens.
A secretaria informou ainda o caso de uma criança que possivelmente foi contaminada pelo vírus durante a gestação.
Se for levado em consideração o número de habitantes, que gira em torno de 65 mil, Lucas do Rio Verde possui 1,8% da população contaminada com o vírus, mas esse número pode ser ainda maior, pois de acordo com o Ministério da Saúde para cada uma pessoa que sabe que têm HIV, existem outras quatro que ao menos desconfiam ter o vírus “por isso à importância de se fazer o teste rápido e não ficar na dúvida”, salientou Pelicioli.
“Esses casos em Lucas do Rio Verde, em sua grande maioria são pessoas novas e com certeza se tivessem tomado cuidado, se protegido, não estaria em uma situação adversa com a complexidade dessas” disse.
A partir do momento em que a pessoa é diagnosticada com o vírus HIV ou outra doença sexualmente transmissível, essa passa a ser acompanhada pelo serviço social, composto por psicólogo e um assistente social da rede pública de saúde. Por sua vez, esses profissionais encaminham o paciente para o Serviço de Atendimento em Especialidades na cidade de Sinop.
No SAE o paciente começa a receber os medicamentos e acompanhamento mensal, gratuitamente e além do sigiloso.
Fonte: Gazeta do Mato Grosso
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