Com o aumento nos casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, principalmente a dengue, um plano emergencial de combate ao vetor deve ser lançado em Mato Grosso, nesta quarta-feira (20). Segundo o secretário estadual de Saúde, Eduardo Bermudez, é preciso eliminar os focos do mosquito para reduzir os casos de dengue, chicungunya e zika vírus.
"Vamos repassar R$ 13 milhões aos municípios. O mesmo valor para todos os municípios adquirirem equipamentos para melhorar a estrutura para a prevenção dos focos do mosquito. O mosquito não vivendo, a doença não acontece", afirmou o secretário de Saúde, em entrevista à Centro América FM, nesta terça-feira (19).
No ano passado, o número de casos da doença aumentou 143,78% em relação a 2014, segundo a Secretaria estadual de Saúde (SES). "Temos que fazer uma ação específica contra o vetor em curto e médio prazo. O mosquito precisa ser erradicado para que as doenças não se desenvolvam", declarou Bermudez.
Para ele, esse trabalho de combate ao mosquito precisa ter o envolvimento de todos e não só das três esferas de poder. Tanto que a expectativa do governo, segundo o secretário, é reunir 2 mil pessoas no Cenarium Rural nesta quarta-feira. "Vamos repassar as ações que pretendemos desenvolver e dar suporte aos municípios para diminuir a existência do vetor. Todos temos a obrigação de eliminá-lo".
Na semana passada, o governo baixou um decreto instituindo uma força-tarefa contra o mosquito. Foi implantado o Comitê Interinstitucional de Mobilização e Combate ao mosquito composto por representantes das secretarias de Cidades, Segurança Pública, Trabalho e Assistência Social, Meio Ambiente, Educação, Esporte e Lazer.
UPA de Várzea Grande
Conforme o secretário, Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, deve receber repasses mensais no valor de R$ 1 milhão para colocar em funcionamento a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), no Bairro Ipase, até a liberação de recursos do Ministério da Saúde.
"Vamos repassar R$ 1 milhão para a prefeitura de Várzea Grande colocar em funcionamento a UPA até que o Ministério da Saúde comece a repassar 50% do recurso necessário para a unidade, bem como o estado, 25%, e o município, 25%", explicou.
A Secretaria de Saúde de Várzea Grande informou que falta a habilitação do Ministério da Saúde e repasse do governo do estado para que a UPA do Ipase comece a atender. Alegou ainda que os equipamentos já estão na unidade. A previsão do município é que a unidade seja aberta até meados do ano.
Uma Organização Social de Saúde deve ser contratada para administrar a UPA. O processo de chamamento público está aberto.
Fonte: G1 MT
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