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Queda na produção em MT encarece em 25% o valor do algodão

Devem ser colhidas 14 mil toneladas a menos de algodão que em 2015

AGRONEGÓCIO | 24/08/2016 - 09:57:28

Seca e calor prejudicaram a produção da pluma (Foto: Reprodução/ TVCA)

Com a queda na produção devido à falta de chuvas, arroba da pluma do algodão já é vendido a R$ 83, que corresponde a uma elevação de 25% em comparação ao ano passado, segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea). Mato Grosso aumentou a área plantada, mas, por causa da estiagem, a produção do algodão deve render 14 mil toneladas a menos do que em 2015.

Segundo o Imea, cerca de 70% das lavouras de algodão já foram colhidas em Mato Grosso. Normalmente, neste período da produção, os preços da pluma do algodão começam a cair. Mas neste ano, o produto tem ficado cada vez mais caro, porque, com a falta de chuvas, a safra encolheu.

De acordo com o agricultor de Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, Ítor Cherubni, na região da lavoura praticamente não choveu por 58 dias. Neste ano, em Mato Grosso, a plantação de algodão ocupou 607 mil hectares, quase 8% a mais que na última safra. E, em contrapartida, deve render 926 mil toneladas, 14 mil a menos do que há um ano.

A junção da seca com as altas temperaturas prejudicam o desenvolvimento das fibras da pluma do algodão. Ítor Cherubni explicou que, com a falta d'água, as plumas nascem menores e mais fracas e sem uma boa qualidade para a fiação. Como quase metade da àrea colhida e uma produtividade média 10% inferior à da última safra, o agricultor acompanha o trabalho pensando nas contas.

"Cerca de 70% do nosso algodão ja foi vendido em 2015, por uma média a US$ 22. Hoje o algodão está com preço muito melhor, só que a quantidade extra que teríamos para vender diminuiu bastante", explicou o agricultor.

Segundo o diretor executivo da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Décio Tocantins, os agricultores estão otimistas, pois há uma demanda por um algodão novo e de melhor qualidade. "Os estoques chineses de algodão, que já estão reservados há dois, três anos, já sentem o peso do tempo. O industrial asiático quer um produto novo", explicou.

O executivo ainda explicou que os preços do algodão poderiam crescer até mais no Brasil, mas são contidos pelo desaquecimento das compras das indústrias e a recessão econômica atual.


Fonte: G1 MT


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